sexta-feira, 10 de abril de 2015

As adversidades da vida: procure a dádiva e a lição!



A vida como sempre está repleta de bons e maus momentos todos os dias ou com alguns pequenos intervalos para podermos respirar um pouco (rsrs). A nossa felicidade depende da forma como valorizamos os bons momentos e como superamos os maus.

Para além dos normais sentimentos do momento, as pessoas mais infelizes costumam ficar a ruminar no assunto durante muito tempo (por vezes, são anos de mágoa), a culpar os outros e a queixar-se da situação. Acontece que todas estas formas de reagir conduzem à infelicidade.

Mas o que fazem as pessoas mais felizes, após o sofrimento inicial?
- aceitam que não podem mudar o que aconteceu, pelo que têm de seguir em frente;
- tentam retirar uma lição do que aconteceu (para a próxima estarão mais atentos aos indícios, de modo a prevenir situações parecidas; já não agirão de dada maneira, para não terem resultados semelhantes, etc.);
- procuram a dádiva (essa atitude pode encontrar-se na seguinte expressão: "preferia que isto não tivesse acontecido, mas se não fosse isto nunca tinha mudado o rumo da minha vida e encontrado um sentido para a mesma", ou, perante verdadeiras tragédias, poderão dedicar-se a uma causa, como ajudar outras pessoas que passem pelo mesmo).

Para além disso, como diz o povo "Há males que vêm por bem". Nunca se sabe se isso não poderá mudar a sua vida para melhor. Esforce-se por acreditar que sim. É o que estou tentando fazer quando surge algo inevitável, pensar que é uma fase e que Tudo Passa!

Um velho conto chinês ilustra bem esta questão:
"Um velho camponês utilizava um cavalo para lavrar os seus campos. Um dia, o cavalo fugiu e quando os vizinhos acorreram a consolá-lo por tanto azar, o velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Uma semana depois, o cavalo regressou acompanhado de uma manada de éguas selvagens e, desta vez, os vizinhos deram-lhe os parabéns por tanta sorte. O velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Depois, quando o filho do camponês tentou montar uma das éguas, caiu e partiu uma perna. Os vizinhos vieram ter com o velhote, para o consolar por tanto azar. O velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Uma semana depois, o exército chegou à aldeia e recrutou todos os jovens que ali se encontravam. Mas, quando se depararam com o filho do camponês com uma perna partida, deixaram-no para trás. 
Sorte? Azar?"

Mesmo perante as maiores adversidades (e falo por experiência própria), a única forma de sobreviver às mesmas é, procurar a dádiva e a lição, e seguir em frente.

Foto: Google images - Autor não identificado

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