quinta-feira, 21 de novembro de 2013

                                                                       {Adoção}

Falar sobre a adoção em família e sociedade é essencial para se vencer a ideia de que a filiação biológica é superior a adotiva. Esta impressão é sub-repticiamente lançada por expressões comuns e aparentemente inofensivas.


"Quantos filhos são seus mesmo?"
"Este é seu filho mesmo ou adotado?"
"Este é o que você está criando?".



Sei que as pessoas não fazem por mal, mas exteriorizam uma visão preconceituosa da adoção quando agem assim. TODOS os filhos são nossos, em afeto, em amor, em construção de nossa biografia em conjunto. Todos os filhos, biológicos ou adotivos, são criados por nós. Nosso cuidado, exercido no dia a dia, é que nos legitima como pais. A ausência desse cuidado é extremamente prejudicial a filhos, biológicos ou adotivos. Temos que criá-los todos.



O pai adotivo deve conviver amavelmente com estes inocentes preconceitos, com coragem de simplesmente negá-los, com um sorriso confiante de quem sabe que a adoção gera um amor tão profundo que dele não se pode falar sem emoção, sem palpitação.



Todo filho é "de verdade" quando você o ama intensamente; todo filho é 'seu mesmo' quando você é honesto com ele; todo filho é 'de criação' quando você lhe dá prioridade.
Sávio Bittencourt.






Um comentário:

Silvana Haddad disse...

Allê:
Essa diferenciação entre filho biológico e adotivo, é super prejudicial para a família.
Afinal não são apenas os laços sanguíneos que formam a família, mas sim os verdadeiros laços de afeto.
Hoje estou passando pra agradecer seu voto no meu blog.
Se tiver curiosidade em conferir o post de agradecimento que eu publiquei, acesse esse link:
http://www.meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/2013/11/o-desconhecido-te-aguarda.html
Bjs.:
Sil